-
Soletrar o dia: Viver a vida soletrada como a degustar um bom vinho. Ler mais
-
«No mundo espiritual existem períodos estéreis, pobres de talento, sem a presença do pão transfigurado» Kandinsky TOTALIDADE No corpo evocado pela escrita poética a transfiguração encontra toda a sua dimensão de trabalho redentor. O corpo purifica-se no sentido em que, sendo forma, é sem medida, sem limite e ainda que dele nos seja dado contemplar… Ler mais
-
Enquanto despoletadores de pulsões, os objectos induzem a diferentes relações de proximidade e de distância consoante o tipo de pregnância que possuem para as nossas vidas. Estas pulsões são perpassadas de conhecimento o que equivale a dizer que as percepções contêm informação selectiva primária dos objectos no que respeita à sua utilização. Visualmente essa informação… Ler mais
-
O título desta comunicação: «A cena cosmológica e o PBT», por mais estranho ou mesmo provocador que pareça, comporta claramente uma dimensão cosmológica e essa dimensão cosmológica parece ter sido inerente a todos os homens de todos os tempos, já que toda a relação do homem com o espaço começa por ser uma relação com… Ler mais
-
Que voz poética de tão belo timbre, em Rosa Alice Branco! São versos de um ritmo particular, os deste livro, na medida clássica que abala em disrupções, excessos de sílabas, falhas. E que não desvincula da ideia ou sentimento. Nem da (auto)crítica: «Não me cabe sabotar a vida (pensa ela)/ porque tudo isto existe ao… Ler mais
-
«La mia poetica può essere intesa quale apologia del corpo nel mondo, in cui il corpo funziona come un sistema aperto in un costante processo di importazione e conseguente trasformazione. Il meraviglioso operatore di questo passaggio è soprattutto la pelle, sufficientemente consistente da costituire una “superficie” delimitante e sufficientemente porosa da lasciar entrare all’interno il… Ler mais
-
Este livro é um dos estudos de teoria da arte mais brilhantes que já li. Quiçá um dos melhores trabalhos de filosofia voltados à arte, à representação e à percepção que conheço. Impressiona-me, e digo isso pela milésima vez, a sua inteligência, que é uma coisa brutal. Desde a sua conceituação lapidar de economia, como… Ler mais
-
Acaba de reunir a sua obra poética. O volume inclui um inédito, «Soletrar o Dia». Este conjunto de poemas é percorrido por uma casa: «Antes não era eu. Era a casa em construção.» Que casa é esta, a de um corpo de imagens, à maneira de Bachelard? Uma resposta à memória? Sim, sim, a casa… Ler mais
-
Rosa-Alice Branco, Le monde ne finit pas, Dessins de Anne Slacik, Edition Ecrits des forges On ne louera jamais assez le travail souvent discret des traducteurs. Sans eux comment sortirions-nous de nos petites habitudes de penser, de sentir, d’être, de nos localités ? Comment dépasserions-nous l’étroitesse de nos vies et de nos références si le… Ler mais
-
PASSOS SEM MEMÓRIA Olho pela janela e não vejo o mar. As gaivotasandam por aí e a relva vai secando no varal. Manhã cedo,o mar ainda não veio. Veio o pão, veio o lumee o jornal. A saliva com que te hei-de dizer bom dia.As palavras são as primeiras a chegar. O que fica delasamacia… Ler mais
-
ARTE POETICA Mi piacerebbe iniziare con una domanda oppure con il semplice fatto che le rose che si vedono da qui entrano nella poesia. Cos’è allora una poesia? un tessuto di orifizi da cui entra il corpo seduto a tavola e il modo con cui le rose mi sbirciano dalla finestra? Fuori un giardiniere lavora,… Ler mais
-
STEPS WITHOUT MEMORY I look out the window and cannot find the sea. Gulls are flying about and the lawn is drying on the line. Early morning, the sea has not yet come. The bread has come, the flame, too, and the newspaper. The saliva of my morning greeting. Words were the first to arrive.… Ler mais
-
DES PAS SANS MEMOIRE Je regarde par la fenêtre et ne vois pas la mer. Les mouettes volent çà et là et l’herbe sèche sur l’étendoir. Le lendemain très tôt, la mer n’est pas encore arrivée. Sont arrivés le pain, le feu et le journal. La salive avec laquelle je vais te dire bonjour. Les… Ler mais