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Maria Alzira Seixo no Jornal de Letras sobre O Gado do Senhor
Que voz poética de tão belo timbre, em Rosa Alice Branco! São versos de um ritmo particular, os deste livro, na medida clássica que abala em disrupções, excessos de sílabas, falhas. E que não desvincula da ideia ou sentimento. Nem da (auto)crítica: «Não me cabe sabotar a vida (pensa ela)/ porque tudo isto existe ao […]
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Rosa Alice Branco e lo spirito concreto delle parole – Valeria Tocco [IT]
«La mia poetica può essere intesa quale apologia del corpo nel mondo, in cui il corpo funziona come un sistema aperto in un costante processo di importazione e conseguente trasformazione. Il meraviglioso operatore di questo passaggio è soprattutto la pelle, sufficientemente consistente da costituire una “superficie” delimitante e sufficientemente porosa da lasciar entrare all’interno il […]
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Petronio sobre O que falta ao Mundo para ser Quadro
Este livro é um dos estudos de teoria da arte mais brilhantes que já li. Quiçá um dos melhores trabalhos de filosofia voltados à arte, à representação e à percepção que conheço. Impressiona-me, e digo isso pela milésima vez, a sua inteligência, que é uma coisa brutal. Desde a sua conceituação lapidar de economia, como […]
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Entrevista ao Diário de Notícias por Ana Gastão
Acaba de reunir a sua obra poética. O volume inclui um inédito, «Soletrar o Dia». Este conjunto de poemas é percorrido por uma casa: «Antes não era eu. Era a casa em construção.» Que casa é esta, a de um corpo de imagens, à maneira de Bachelard? Uma resposta à memória? Sim, sim, a casa […]
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Claude Villain sur Épeler le jour [FR]
Rosa-Alice Branco, Le monde ne finit pas, Dessins de Anne Slacik, Edition Ecrits des forges On ne louera jamais assez le travail souvent discret des traducteurs. Sans eux comment sortirions-nous de nos petites habitudes de penser, de sentir, d’être, de nos localités ? Comment dépasserions-nous l’étroitesse de nos vies et de nos références si le […]
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Um coro de feridas (José Mário Silva)
Na epígrafe deste livro, Rosa Alice Branco evoca o homem como «doença mortal do animal» e os poemas começam por criar a expectativa de uma denúncia, em voz alta, das nossas malfeitorias enquanto espécie dominante.